Viver não é nada, significa apenas um estar aqui para amanha ir-se embora. Relembrando as palavras que o meu Pai costumava dizer quando eu era uma adolescente, “somos iguais a velas acesas, lindas e brilhantes mas que a qualquer momento pode surgir um vento de não sei onde e nos apagar”.
A vida é um nada sim! Mas um nada que podemos transformar em muito. Partilhando as coisas mais belas que a vida alguma vês nos deu. Esquecendo, para isso, das coisas que nos entristece, que nos leva ao desespero, que nos aborrece.
Viver requer muita coisa, mas ao mesmo tempo nada. Se calhar requer muita coisa para quem quer seguir um único caminho sem cair na tentação de dar um desvio e ir beber no poço do vizinho.
Mas se isso acontecer talvez não tenhamos o prazer de desfrutar das coisas extravagantes que a vida nos oferece. Onde é que ficam as muralhas; os desafios; os desejos proibidos; os sonhos proibidos; onde é que fica aquela pessoa com aquele olhar que deixa transparecer o medo, o medo de ser apanhado a saltar a cerca.
A vida é bela, mas temos que saber vive-la. Saber o que queremos, as coisas que nos agrada, que cria em nos a motivação, que nos faz sentir feliz. São estas coisas que nos fazem pensar na vida como ela é e como queremos que ela seja.
Mas existe um grave problema: estamos num lugar onde todos querem “subir”, passando por cima das pessoas como se fossem escadas, para alcançar o lugar mais alto da colina; um lugar onde muitas preocupam-se apenas em levantar a cabeça e andar sem se preocuparem com o que está a passar ao lado; onde muitas são aqueles que ao chegarem em casa tem alguém à sua espera para lhe servir (na hora de satisfazer o estômago) enquanto que há pessoas que passam dia e noite acordadas a sonharem com o que dar ou fazer com o seu filho; um lugar onde fechem-se os olhos quando não é para fechar e abrem-no quando é para permanecer fechado… enfim, tudo isso nos faz pensar. Pensar nas desigualdades da vida, nas desigualdades do mundo. Problemas que nunca irão acabar.
São esses problemas que nos afastam cada vez mais uma das outras, que não nos deixa pensar no nosso irmão, muito menos desenvolver o nosso espírito de solidariedade. Problemas que, mesmo sem querer criamos, deixando o nosso irmão cada vez mais “problemático”.
Mas não pense muito a cerca do que acabei de escrever. Alias para quê pensar? Se pensarmos não fazemos nada porque a vida é um mar de rosas, mas se a levarmos tão a sério corremos o risco de nada fazer a não ser pensar, pensar, pensar, para não cometermos erros.
Erro por pensar demais, por planear demais, por imaginar demais, por sonhar demais com coisas que “nunca” irão acontecer. Temos um grave problema: pensamos por nós; agimos por nós e o resto que se dane. Esse é o nosso problema: pensar muito (no eu) e agir pouco (pelos outros).
A vida é um nada sim! Mas um nada que podemos transformar em muito. Partilhando as coisas mais belas que a vida alguma vês nos deu. Esquecendo, para isso, das coisas que nos entristece, que nos leva ao desespero, que nos aborrece.
Viver requer muita coisa, mas ao mesmo tempo nada. Se calhar requer muita coisa para quem quer seguir um único caminho sem cair na tentação de dar um desvio e ir beber no poço do vizinho.
Mas se isso acontecer talvez não tenhamos o prazer de desfrutar das coisas extravagantes que a vida nos oferece. Onde é que ficam as muralhas; os desafios; os desejos proibidos; os sonhos proibidos; onde é que fica aquela pessoa com aquele olhar que deixa transparecer o medo, o medo de ser apanhado a saltar a cerca.
A vida é bela, mas temos que saber vive-la. Saber o que queremos, as coisas que nos agrada, que cria em nos a motivação, que nos faz sentir feliz. São estas coisas que nos fazem pensar na vida como ela é e como queremos que ela seja.
Mas existe um grave problema: estamos num lugar onde todos querem “subir”, passando por cima das pessoas como se fossem escadas, para alcançar o lugar mais alto da colina; um lugar onde muitas preocupam-se apenas em levantar a cabeça e andar sem se preocuparem com o que está a passar ao lado; onde muitas são aqueles que ao chegarem em casa tem alguém à sua espera para lhe servir (na hora de satisfazer o estômago) enquanto que há pessoas que passam dia e noite acordadas a sonharem com o que dar ou fazer com o seu filho; um lugar onde fechem-se os olhos quando não é para fechar e abrem-no quando é para permanecer fechado… enfim, tudo isso nos faz pensar. Pensar nas desigualdades da vida, nas desigualdades do mundo. Problemas que nunca irão acabar.
São esses problemas que nos afastam cada vez mais uma das outras, que não nos deixa pensar no nosso irmão, muito menos desenvolver o nosso espírito de solidariedade. Problemas que, mesmo sem querer criamos, deixando o nosso irmão cada vez mais “problemático”.
Mas não pense muito a cerca do que acabei de escrever. Alias para quê pensar? Se pensarmos não fazemos nada porque a vida é um mar de rosas, mas se a levarmos tão a sério corremos o risco de nada fazer a não ser pensar, pensar, pensar, para não cometermos erros.
Erro por pensar demais, por planear demais, por imaginar demais, por sonhar demais com coisas que “nunca” irão acontecer. Temos um grave problema: pensamos por nós; agimos por nós e o resto que se dane. Esse é o nosso problema: pensar muito (no eu) e agir pouco (pelos outros).
1 comentário:
Olá Arieta!
Por um acaso "tropecei" no teu blog, através de um comentário no Sinta10. Gostei imenso, especialmente deste post. Também sou um apaixonado pela tua ilha, embora não tenha lá ido há quase 2 anos. Pena que "na primêra vez qu m bá na Norte, m ka ranjá três casament" eh eh eh.
Um abraço,
Vou registar o teu blog para visita constante.
Paulino
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