quarta-feira, 9 de julho de 2008

Relembrando 1 de Janeiro de 2007

Finais do mês de Dezembro. Tempo de ferias. De tão empolgadas em passar os 15 dias junto dos familiares e amigos, nem deixamos a semana de aula terminar. Eu e a minha irmã Isa logo procuramos uma embarcação rumo a nossa ilha natal. Lembro-me que era uma quinta-feira. O dia não me-lembro, tão pouco a hora. Naquele preciso momento o que vinha a nossa mente era a chegada na ilha da Boa Vista. Uma chegada que não queria chegar. Sabes daqueles momentos quando estamos a espera de algo, e o tempo parece que não anda, pois é, era assim. Dormíamos, acordávamos e nada. O relógio nem sequer andava.

De repente alguém gritou: alá bubista la! Odja rotcha dstanja.
A multidão preocupou. Todo o mundo levantou com aqueles olhares, uns que dáva até arrepio, parece que a cara precisava passar por uma máquina de engomar para poder esticar a pele.


Enfim depois de um algum tempo o Barco apoiou-se no cais da ilha. Um bando de pessoas à espera. Não sei se iam procurar as suas cargas, familiares, amigos ou ate mesmo “fofocar”. O que é certo é que estas pessoas estavam todas de caras levantadas em direcção ao barco, como os burros nos dias de chuva – mas nesse caso não serve porque os burros nos dias de chuva ficam de rabo voltado para a direcção da chuva.


Descemos do Barco, cumprimentamos alguns amigos e conhecidos e de seguida entramos num carro e seguimos em direcção ao Norte, particularmente João Galego. Os 30 Km que separa esta localidade da Vila aproveitamos para refrescar a memória. As paisagens áridas do caminho Vila/Norte, as montanhas de “Pass Cont”, as ribeiras de “scriber” repletos de tamareiras e coqueiros, e aproveitamos também para avistar a Fátima logo à entrada de um novo caminho que leva-nos á localidade de Bofareira. Percorrendo mais uns Km. Chegando ao “cruz pret” aí se pode avistar as três localidades do Norte – João Galego, Fundo das Figueiras e Cabeça dos Tarafes.


A ansiedade era tanto que parecia que o carro não andava, que o caminho cada vez parecia mais longo. Fechamos os olhos e ao abrir deparamos com a entrada da nossa localidade querida - João Galego. Daí podes avistar o centro de juventude, a escola primária, a igreja, USB, tudo numa única rua recta – a tal famosa Rua Dreita de Tio Lino.


Numa localidade onde todo o mundo conhece todo o mundo, dá para imaginar a alegria dos amigos, dos familiares, dos conhecidos com a chegada das duas irmãs.
A partir desta data foi somente festas, paródias, convívios etc. mas há que realçar que a mais marcante foi a do dia 1 de Janeiro de 2007 – dia em que alguns rapazes de João Galego decidiram comer carne de burro. (bu cre sabé xtoria de cmida dburr? Fca sintonizod)

2 comentários:

Benvindo Chantre Neves disse...

Ja'm oiá quê bo ti te bem escrevê sobre quel tal farra de burro. Ma n'n ne pe esqucê de po tb ques fot de bsot de cascá e estvá quel bitchin... hehehe. Ó que vergonha!!!!

ary cabrera disse...

não. ca é vergonha coisa alguma.
mas 1º mta pó so texte dpos sdom na telha mta po fot. lembra ke kes fot é special sum divulgas de qq manera na entrada na bubista ta fca complicode Bavas.