Finais do mês de Dezembro. Tempo de ferias. De tão empolgadas em passar os 15 dias junto dos familiares e amigos, nem deixamos a semana de aula terminar. Eu e a minha irmã Isa logo procuramos uma embarcação rumo a nossa ilha natal. Lembro-me que era uma quinta-feira. O dia não me-lembro, tão pouco a hora. Naquele preciso momento o que vinha a nossa mente era a chegada na ilha da Boa Vista. Uma chegada que não queria chegar. Sabes daqueles momentos quando estamos a espera de algo, e o tempo parece que não anda, pois é, era assim. Dormíamos, acordávamos e nada. O relógio nem sequer andava.
De repente alguém gritou: alá bubista la! Odja rotcha dstanja.
A multidão preocupou. Todo o mundo levantou com aqueles olhares, uns que dáva até arrepio, parece que a cara precisava passar por uma máquina de engomar para poder esticar a pele.
Enfim depois de um algum tempo o Barco apoiou-se no cais da ilha. Um bando de pessoas à espera. Não sei se iam procurar as suas cargas, familiares, amigos ou ate mesmo “fofocar”. O que é certo é que estas pessoas estavam todas de caras levantadas em direcção ao barco, como os burros nos dias de chuva – mas nesse caso não serve porque os burros nos dias de chuva ficam de rabo voltado para a direcção da chuva.
Descemos do Barco, cumprimentamos alguns amigos e conhecidos e de seguida entramos num carro e seguimos em direcção ao Norte, particularmente João Galego. Os 30 Km que separa esta localidade da Vila aproveitamos para refrescar a memória. As paisagens áridas do caminho Vila/Norte, as montanhas de “Pass Cont”, as ribeiras de “scriber” repletos de tamareiras e coqueiros, e aproveitamos também para avistar a Fátima logo à entrada de um novo caminho que leva-nos á localidade de Bofareira. Percorrendo mais uns Km. Chegando ao “cruz pret” aí se pode avistar as três localidades do Norte – João Galego, Fundo das Figueiras e Cabeça dos Tarafes.
A ansiedade era tanto que parecia que o carro não andava, que o caminho cada vez parecia mais longo. Fechamos os olhos e ao abrir deparamos com a entrada da nossa localidade querida - João Galego. Daí podes avistar o centro de juventude, a escola primária, a igreja, USB, tudo numa única rua recta – a tal famosa Rua Dreita de Tio Lino.
Numa localidade onde todo o mundo conhece todo o mundo, dá para imaginar a alegria dos amigos, dos familiares, dos conhecidos com a chegada das duas irmãs.
A partir desta data foi somente festas, paródias, convívios etc. mas há que realçar que a mais marcante foi a do dia 1 de Janeiro de 2007 – dia em que alguns rapazes de João Galego decidiram comer carne de burro. (bu cre sabé xtoria de cmida dburr? Fca sintonizod)
2 comentários:
Ja'm oiá quê bo ti te bem escrevê sobre quel tal farra de burro. Ma n'n ne pe esqucê de po tb ques fot de bsot de cascá e estvá quel bitchin... hehehe. Ó que vergonha!!!!
não. ca é vergonha coisa alguma.
mas 1º mta pó so texte dpos sdom na telha mta po fot. lembra ke kes fot é special sum divulgas de qq manera na entrada na bubista ta fca complicode Bavas.
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