quinta-feira, 1 de março de 2012

Boa Vista: Obras do Porto de Sal Rei praticamente paralisadas

O governo de Cabo Verde vai pagar mais de um milhão e 300 mil contos para terminar as obras do Porto de Sal Rei, na Boa Vista. Esta ampliação, que devia custar três milhões e 500 mil contos, já vai nos quatro milhões e 800 mil contos. Neste momento as obras estão praticamente paralisadas, com muitos trabalhadores a serem despedidos.

Estas afirmações foram avançadas pelo ministro das Infra-estruturas e Economia Marítima, enquanto respondia às questões sobre a suposta paragem das obras do Porto de Sal Rei. De acordo com José Maria Veiga, o orçamento para a ampliação desta infra-estrutura requer um ajustamento de cerca de um milhão e 300 mil contos.
José Maria Veiga explica que esta injecção no orçamento inicial é para fazer face aos imprevistos que foram surgindo no decorrer dos trabalhos. “Tinham sido projectados um conjunto de obras no valor mais ou menos de três milhões e 500 mil contos. As obras marítimas vêm sempre carregadas de imprevistos, às vezes há questões que dependem do fundo marinho que obrigam que haja algumas alterações. E é nesse caso, com as questões técnicas, que as obras demandam um montante de quase um milhão e 300 mil contos”, aclara.
Mais: “Dificilmente faz-se uma obra até o fim sem ter alguma alteração. Há questões que vão sendo resolvidas no decurso do projecto. Há imprevistos, há trabalhos a mais, há novas orientações que surgem. Nesse caso concreto da Boa Vista, viu-se que o mar é de tal forma agitado que obrigou o redimensionamento das peças. Foi isso que encareceu a obra. O fundo do mar obrigou a que se fizesse uma área de dragagem muito maior “.
Sobre os boatos de que as obras vão ficar paralisadas, tendo em conta que vários funcionários e trabalhadores estão a ser mandados para casa, o ministro garante que está questão já foi solucionada pelo governo. José Maria Veiga assegura que, apesar do custo do projecto ter encarecido muito para além do previsto, a obra não está parada. “Neste momento está toda uma questão de reorganização das próprias obras. É nessa fase que estamos, mas a obra não está parada”, sublinha.
"copy paste" – asemana

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